PARÁBOLA DO PUBLICANO E DO FARIZEU
09-04-2013 20:59
Parábola do Publicano e do Fariseu.
"Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, estando de pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado" (Lucas 18: 9-14).
Possivelmente, o fariseu descrito nesta parábola, não era uma pessoa má. Em todo caso, ele não fez mal a ninguém. Mas, conforme se pode observar a partir da parábola, ele também não realizou boas obras. Entretanto, ele cumpria rigorosamente os rituais religiosos, que até nem eram exigidos pelo Antigo Testamento. Realizando estes rituais, ele tinha um alto conceito sobre si mesmo. Ele condenou a todos e só absolveu a si mesmo! As pessoas com esta inclinação são incapazes de avaliar a si mesmas de maneira crítica, de arrepender-se e de começar uma vida autenticamente virtuosa. Sua essência moral está morta. Por várias vezes Jesus Cristo criticou severamente a hipocrisia dos fariseus e dos judeus. Entretanto, nesta parábola Cristo limitou-se simplesmente a uma advertência, de que "o publicano desceu justificado para sua casa, e não aquele (o fariseu), ou seja: o arrependimento sincero do publicano fora aceito por Deus.
João Carlos de Almeida
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